A unos 3.5 kms de Barbacena, concejo de Elvas se encuentra este bello y majestuoso dolmen Anta da Coutada, en un no menos bello contexto, presidiendo desde lo alto de un cerro unas vistas llenas de vegetación autóctona, cerros graníticos, y la ribera de la Coutada que pasa por allí cerca, queda algo del corredor donde hay una gran piedra en posición horizontal que se mueve, vimos alguna cazoleta tanto en los ortostatos del dolmen como del corredor, todo el dolmen es de granito rosa, cosa que me ha llamado mucho la atención. Pudiera ser que uno de los ortostatos caídos dentro del corredor corresponda a la cámara, por el tamaño y forma.
José Antonio Hinchado Alba.
(1939). Clasificado como Monumento Nacional por el decreto Nº 29.604, el 16 de mayo de 1939.
(1994). Ana Palma dos Santos: Gran dolmen de corredor en granito. Cámara poligonal de 7 ortostatos de los que se conservan 4, con 3.20 de diámetro, y una enorme piedra de cubierta in situ. Caído cerca de la cámara hay un ortostatos de grandes dimensiones, bien como numerosos fragmentos de otros, probablemente pertenecientes a los ortostatos del corredor, ahora completamente destruido.
(2000). João Albergaría y Ana Carvalho Dias: El dolmen y su arquitectura.
En el monumento de Coutada de Barbacena podemos ver parte del “esqueleto" de un dolmen.
La cámara funeraria está incompleta, conservándose en pie cuatro ortostatos y la lancha de cubrición. El corredor está hecho, en un lado, con tres pequeños ortostatos, y en el otro con un gran ortostato tumbado, y se conserva aún una de sus lanchas de cobertura.
El uso de grandes bloques, en este caso de granito rosa, procedentes de canteras de los alrededores, y el uso de técnicas constructivas concretas (como la forma de encajar los ortostatos de la cámara) eran factores esenciales para consolidar los espacios interiores del monumento (cámara y corredor) y para aguantar el
empuje de las tierras y piedras del túmulo que cubría los ortostatos.
(?). Patrimonio Cultural de Portugal: Conhecidos desde a segunda metade do século XIX, os monumentos megalíticos da região de Elvas suscitaram sempre o interesse de vários estudiosos. Mas, à medida que fixavam o olhar de especialistas, atraiam também a curiosidade de especuladores, os quais, na sua permanente busca de "antiguidades" vendáveis, calcorreavam de forma incessante o interior do país, adquirindo objectos que pudessem ser facilmente adquiridos por coleccionadores particulares, sobretudo estrangeiros. Não obstante a perda de algum espólio e a sua descontextualização, devemos ao eminente pré-historiador francês Émille Cartailhac (1845-1921) e ao fundador da , J. Possidónio N. da Silva (1806-1896), as primeiras investigações realizadas no terreno neste âmbito, prosseguidas, já no século seguinte, por José Leite de Vasconcelos (1858-1941), Afonso do Paço (1895-1968), Eugène Jalhay (1891-1950), Savory, Octávio da Veiga Ferreira (1917-?) e Abel Viana (1964-?). A sua obra precursora seria coroada com a classificação de grande parte destes exemplares megalíticos como "Monumento Nacional", em finais dos anos trinta, numa altura em que se procediam a várias pesquisas nos arredores de Barbacena, conduzindo-se o espólio exumado para diversas instituições, como nos casos dos museus da Câmara Municipal de Elvas, da Casa de Bragança e Geológico de Lisboa, que, já na década de cinquenta, Georg e Vera Leisner identificaram, desenharam e fotografaram parcialmente.
Erguida isoladamente no topo de um morro durante o Neo-calcolítico desta região, a câmara poligonal da "Anta da Coutada de Barbacena" encontrase actualmente incompleta, tendo chegado até nós apenas quatro dos grandes e diferenciados esteios que a compunham originalmente, bem como uma das lajes de cobertura, ou "chapéu", assente sobre dois dos blocos graníticos que, no conjunto, se encontrarão na posição primeva. Do primitivo corredor observamse somente três esteios do lado Norte e um do lado Sul. O monumento seria, total ou parcialmente, coberto por mamoa - tumulus -, da qual ainda são visíveis alguns embora escassos vestígios.
Presentemente, a anta integra o "Circuito de Barbacena" do roteiro da Arqueologia Portuguesa "Antas de Elvas", concebido pelo IPPAR, com vista a uma maior divulgação deste vasto e específico património construído.
A. Martins.
