ERMITA DE SAN JOÃOZINHO (SAN JUANITO) EN CAMPO MAIOR, PORTUGAL.

Existió dentro de la villa de Campo Mayor una ermita que se sabe se construyo alrededor del año 1520, relacionada con una epidemia de peste, pero por estar en ruinas se derribó y se construyó la actual iglesia de Sao João a primeros del siglo XVII, es a partir de esta fecha cuando se debió construir la actual ermita de Sao Joãozinho, pero exactamente no sabemos que año ni siglo fue. Hay una publicación que dice que es del siglo XVII dicha ermita pero está dudosa la cosa, y tenemos con seguridad que en el año 1866 fue consagrada, y en año 2017 se le puso una placa de mármol para celebrar los 150 años de su consagración. La placa dice: ESTA ERMIDA FOI CONSAGRADA NO DIA 22 DE JUNHO DE 1866 POR SUA EX.ª REV.ª O ARCEBISPO DE EVORA D. JOSE ANTONIO DA MATA Y SILVA. La palabra consagrar puede llevar a muchas confusiones, pues consagrar una cosa, es cuando se inaugura o no algo, o bien por que está recién construido o bien por que es cuando se hace oficial algo que ya hay, aunque esté construido de antes, o modificado, pues a lo mejor aquí existió una capilla antes de la actual ermita.

La ermita se llama de São João, pero la gente le llama cariñosamente São Joãozinho (San Juanito), es una edificación construida en una hondonada del terreno, muy sobria con un estilo barroco alentejano poco pronunciado en su exterior e interior, lo que me hace pensar que sea algo más moderna del siglo XVII, quizás del XVIII o XIX, no lo sé realmente.

Lo que si puedo decir es que es muy llamativa y bella y que el sitio trasmite algo especial, también existe a otro nivel más bajo con unas escaleras, una fuente con una capillita al lado que según parece, ahí estaba la higuera donde se apareció el niño santo.

José Antonio Hinchado Alba.


(1999). Rui Rosado Vieira: (Esto hace referencia a la antigua ermita de São João intramuros, donde esta hoy la iglesia matriz, dentro de Campo Maior J.A.H.A.). (Texto traducido del portugués por un servidor). ...la primitiva iglesia o ermita de São João construida próxima al año 1520 en el mismo sitio que la actual. Por encontrarse en ruinas fue derribada en los primeros decenios del siglo XVII, y en su lugar se edificó la que hoy existe en el presente, más ancha y lujosa.


(2015). Fernando Dias: Esta ermita está situada a unos 1 km de Campo Mayor, en la carretera a Elvas. Es un lugar de peregrinación donde se realiza una romería con misa y procesión el día 23 de junio de cada año, víspera del día de San Juan. Este día de fiesta termina con un campamento en este recinto. 


Según la leyenda, la villa de Campo Maior fue alcanzada por la peste en el siglo XIV. Toda la gente se reunía en oración pidiendo que la peste terminara, pero la enfermedad se extendió y continuó por mucho tiempo. Algunas familias se refugiaron en un espacio alejado de la villa donde se quedaron durante mucho tiempo con miedo de ser golpeados por la peste.


Un día Gonçalo Rodrigues, de una de esas familias, estaba sentado a la sombra de una higuera cuando le aparece la imagen de San Juan Bautista que le advirtió que podrían volver a sus casas porque la peste había pasado. En memoria debían erigir en aquel lugar una iglesia en su devoción. La iglesia fue construida en la aldea pero en este lugar construyeron otra capilla también dedicada al Santo Patrono. 


Esta ermita es del siglo XVII, dedicada al santo patrono San Juanito, como le llaman desde ese milagro. Por debajo de la higuera donde el santo apareció fue construida una fuente y una pequeña capilla con una escalera en granito.


(2017). Francisco Pereira Galego: Reinava então em Portugal o rei D. Manuel I e remonta a esse tempo a seguinte narrativa: Campo Maior era então uma povoação bastante pequena, com nove ruas dentro do castelo e mais algumas do lado de fora das muralhas. Como acontecia com alguma frequência, declarou-se na vila, como noutras terras do reino, incluindo Lisboa, uma grande epidemia de peste que provocava elevado número de mortes.(1) 


Nas terras pequenas, onde havia poucos recursos para acudir, a situação era ainda mais aflitiva. As poucas condições de higiene e a deficiente alimentação, bem como os poucos cuidados de higiene,  faziam que, qualquer doença contagiosa se propagasse rapidamente, atacando sobretudo as crianças e os velhos que eram os menos resistentes. Em geral, pensava-se que as pestes eram um castigo divino. Por isso, faziam-se missas, rezava-se e implorava-se, tentando, por todos os meios, alcançar a graça divina que parasse o flagelo que tantas mortes causava. Vendo que o ar estava empestado pela epidemia e que as suas preces não eram atendidas, os moradores procederam do modo que era usado em tais circunstâncias: resolveram sair da vila, escolheram um lugar no meio dos campos e aí construíram casas muito singelas, a que davam o nome de choças. Ainda hoje esse lugar é chamado pelos campomaiorenses como sendo o lugar das Choças.Aí permaneciam, havia já algum tempo, com medo de serem apanhados pela peste se voltassem às suas casas na vila. Porém, um certo dia, no ano de 1520, um homem chamado Gonçalo Rodrigues que andava a trabalhar na sua horta, sentindo-se cansado, sentou-se à sombra duma figueira a descansar. De repente, ter-lhe-á aparecido uma figura rodeada de uma grande luz. Assustado, o bom homem terá exclamado: “Quem sois vós senhor? Que luz é esta que não parece ser coisa deste mundo?” Ao que, numa voz forte e calma, a figura terá respondido: “Não temas Gonçalo! Eu sou João Baptista. Não vês como está o teu povo? Vai dizer à tua gente que podem voltar às suas casas. Os vossos sacrifícios e sofrimentos despertaram a compaixão de Deus, Nosso Senhor. Não haverá mais peste. Mas, em memória da graça que por Deus vos foi concedida, quero que façam na vossa terra uma igreja em meu nome e devoção”. O bom do Gonçalo nem queria acreditar no que lhe tinha acontecido. Foi logo ter com a sua gente e contou-lhes a extraordinária aparição que tivera. Desde logo, todos decidiram fazer uma igreja em honra de São João Baptista e uma pequena ermida para assinalar o local em que tal milagre tinha acontecido. Ficou como tradição do povo de Campo Maior que se manteve ao longo do tempo, a realização anual de uma romaria a esse local, no dia consagrado a S. João. 


(1) "De vez em quando terríveis, epidemias de peste assolavam o território, determinando a mudança da côrte para lugares não contagiados. No reinado de D. Manuel foram quatro as arremetidas: em 1502, 1506, 1513 e 1521." 


(2017). CMCM: Decorreu no passado dia 22 de junho, o descerramento da Placa Comemorativa dos 150 anos da Consagração da Ermida de São Joãozinho, no âmbito das comemorações em Honra de São João Baptista.O Presidente Ricardo Pinheiro marcou presença neste momento repleto de simbolismo, bem como os Vereadores Sérgio Bicho, Isabel Raminhas e Luís Rosinha e o Presidente da Assembleia Municipal, Pedro Morcela.